A Beleza da Virada

Para ler ouvindo: Walking Stick (The Painted Pianos)Grace (Steve Fee), Janeiro (Laura Morena), Feliz Ano Novo (Paulo César Baruk)



Certa vez me perguntei por que comemoramos o ano novo, se é apenas uma convenção, uma passagem de tempo que organizamos para não ficarmos perdidos. Aí me lembrei que é uma contagem bem antiga. Beeeeem antiga.
E ano passado, na virada, eu postei o seguinte texto no facebook que resolvi adaptar para este ano:
O último por do sol de 2016. Meio escondido entre nuvens que fizeram uma promessa vazia de chuva num calor escaldante.

Essa sensação mista e agridoce de esperança e incertezas pelos dias vindouros, saudades e empolgação pelos passados e próximos bons momentos.
Mas no fim das contas amanhã há outro por do sol, assim como o de hoje. Amanhã não será menos incerto do que hoje era ontem. E percebemos que as coisas têm o valor que atribuímos a elas, seja como um sistema social e cultural, seja como indivíduos.

A beleza da vida está justamente aí: no valor que atribuímos a ela. A beleza das viradas de ano está no valor que atribuímos ao sistema de contagem do tempo e às novas oportunidades que ele representa.

Pessoalmente, tenho muito o que agradecer sobre o meu 2015. Já falei sobre as bençãos deste primeiro ano de teologia aqui.
Mas foi demais conhecer diversas pessoas novas, firmar amizades com outras que já conhecia e ter aprendido tanto com elas. A beleza do meu 2015 tem a assinatura de Deus e o rosto das pessoas que povoaram meu ano. Pessoas do meu local de trabalho (Unaspress), pessoas do EJUC (especialmente os encontristas e um certo grupo comilão - quem lê entenda), pessoas do curso de teologia (colegas e professores), pessoas do Projeto NaTan (ahh esses! <3 ), pessoas das equipes de Escola Sabatina, pessoas das mesas que eu sentei, meu colega de quarto, meus vizinhos de quarto/casa, meus colegas de Coral, os amigos que fiz no Encontro de Artistas Cristãos, meus velhos amigos, distantes mas não esquecidos, minha família, obviamente... Enfim...

No fim das contas, nosso 2015 termina com o valor que daremos às nossas experiências nele, e não será diferente com 2016.

Que seu 2016 seja um ano de valores atribuídos com sabedoria. Que você enxergue que cada experiência boa ou ruim tem a beleza que você enxerga nela.

Que você entenda o SEU valor. Afinal, não importa o que a sociedade e o espelho de digam, você custa o sangue do Criador da Terra e do Céu.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O mais antigo disco musical adventista conhecido é de música negra

A Representação do Negro na Revista Nosso Amiguinho - Parte 3 - Cazuza e Seus Amigos

A unidade em Cristo não elimina a diversidade de pensamento